top of page
  • Foto do escritorPor Folha de Telêmaco

Alunos devem ficar sem aulas após professores aprovarem greve no Paraná

Professores da rede estadual do Paraná aprovam greve geral. Professores da rede estadual do Paraná aprovaram, em assembleia realizada no último sábado (25), uma greve geral por tempo indeterminado a partir do dia 3 de junho.

A decisão foi tomada devido à 'privatização' de 200 colégios públicos pelo governo estadual a partir de 2025, além do fim da terceirização do cargo de funcionários das escolas. Os professores também reivindicam o pagamento da data-base, que está atrasado em mais de 39% para os educadores e servidores.


Mais de quatro mil educadores participaram da assembleia, que foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Escola Pública do Paraná (APP-Sindicato). A categoria decidiu pela paralisação das atividades como forma de protesto contra as medidas adotadas pelo governo estadual. A presidente da APP-Sindicato, Walkiria Olegário Mazeto, destacou a importância do engajamento de todos os professores, funcionários, pais e comunidade paranaense nessa luta em defesa de uma escola pública de qualidade. Ela ressaltou que o direito de acesso à educação está sendo negado com a privatização dos colégios públicos.


Nesta segunda-feira (27), o governador Carlos Massa Ratinho Jr deve enviar à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o projeto do Programa Parceiro da Escola, que prevê o repasse da gestão administrativa e financeira de cerca de 200 colégios estaduais para empresas privadas a partir de 2025. A presidente da APP-Sindicato ressaltou a importância de retirar o projeto da pauta, caso contrário, a categoria se mobilizará para rejeitar a medida.


Além da greve, os professores programam um ato estadual em Curitiba no dia 4 de junho, uma audiência pública do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) e uma manifestação durante a sessão na Alep. 

Comments


bottom of page