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O balanço reflete o impacto negativo de preços mais baixos da celulose e do menor volume de vendas.
O lucro líquido da Klabin, atribuído aos sócios da controladora, somou R$ 640,9 milhões no segundo trimestre, com queda de 14,7% na comparação anual, refletindo o impacto negativo de preços mais baixos da celulose e do kraftliner e do menor volume de vendas, também por causa de paradas para manutenção realizadas no intervalo que reduziram a produção, no desempenho operacional.
Na mesma base de comparação, o lucro líquido consolidado da companhia ficou estável em R$ 971 milhões. De abril a junho, a maior produtora brasileira de papéis de embalagem e de embalagens de papelão ondulado teve receita líquida de R$ 4,29 bilhões, com recuo de 15% frente ao mesmo período do ano passado e de 11% em relação aos três primeiros meses do ano.
O mercado interno ganhou relevância para os negócios da Klabin no intervalo e representou 69% da receita líquida, 13 pontos percentuais a mais do que no segundo trimestre de 2022. Em volume, a fatia foi de 59%, com alta de 6 pontos percentuais. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou em R$ 1,34 bilhão no trimestre, 32% abaixo do apurado um ano antes, com margem Ebitda ajustada de 31%, queda de 8 pontos percentuais. O custo caixa de produção de celulose ascendente contribuiu para a margem mais estreita.
Diante do desempenho operacional mais fraco, a alavancagem financeira da Klabin, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda em dólares ficou em 2,8 vezes, comparável a 2,6 vezes três meses antes. Em reais, a alavancagem ficou estável em 2,6 vezes. No trimestre, a companhia colocou em operação a segunda fase do Projeto Puma II, em Ortigueira (PR), com capacidade de produção de 460 mil toneladas por ano de cartões — a máquina é flexível e pode produzir também kraftliner. Refletindo a conclusão do projeto, os investimentos da Klabin foram 33% menores na comparação anual e ficaram em R$ 1,03 bilhão.
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