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  • Foto do escritorPor Folha de Telêmaco

Ministério da Saúde investiga casos de hepatite grave em crianças no Brasil

Mundo tem mais de 200 casos identificados, especialmente na Europa. Na quinta-feira, Argentina e Panamá reportaram um primeiro caso cada.

O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (6) que está monitorando sete casos suspeitos de um tipo de hepatite grave em crianças no Brasil. Dos casos sob suspeita, quatro estão no Rio de Janeiro e três no Paraná.

No mundo, mais de 200 casos foram identificados, especialmente na Europa. Nos Estados Unidos, 109 estão sob investigação. Na quinta-feira, Argentina e Panamá reportaram um primeiro caso cada. Nos Estados Unidos, dos casos em investigação, cinco foram fatais, de acordo com a agência France Presse. Os casos de inflamação hepática grave foram detectados em 25 estados e territórios dos EUA em crianças com uma média de idade de apenas dois anos, disse um alto funcionário dos Centros para Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Sem relação com a vacina Devido à pouca idade, a maioria das crianças afetadas ainda não havia sido vacinada contra a covid-19. "A vacinação contra a Covid-19 não é a causa" da doença, afirmou Jay Butler, subdiretor do departamento de doenças infecciosas dos CDC, contrariando rumores que circulam na internet.

No entanto, não foi descartada como possível causa a infecção por covid-19. Suspeita de elo com adenovírus A autoridade sanitária dos EUA destaca, porém, a possibilidade de um tipo de adenovírus muito comum, mas ainda desconhecido, como causador de hepatite em crianças saudáveis.

Foi confirmado que mais da metade das crianças doentes nos EUA testaram positivo para o chamado adenovírus "tipo 41".

"Os pesquisadores do país e de todo o mundo estão trabalhando arduamente para determinar a causa", disse Jay Butler.

Os casos nos Estados Unidos ocorreram durante os últimos sete meses, afirmou. Entre os afetados, 14% tiveram que se submeter a um transplante de fígado.

"Sabemos que esta notícia pode ser preocupante, especialmente para os pais de crianças pequenas. É importante lembrar que casos de hepatite graves são raros", disse Butler.

No total, 90% das crianças afetadas tiveram que ser hospitalizadas, mas a maioria se recuperou.


Por g1


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