Governo incluiu tratamentos para pessoas do sexo feminino e masculino. Demanda tinha sido levada ao STF pelo PT em 2021 alegando que a restrição de gênero dificultava o acesso ao tratamento de doenças e procedimentos para pessoas trans.
O Ministério da Saúde mudou a classificação de gênero para mais de 200 procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta com a mudança é ampliar o acesso aos tratamentos da rede pública para pessoas transexuais. Com a portaria, homens e mulheres vão poder fazer vários tratamentos e exames que antes tinham restrição de gênero.
Na lista, estão incluídos 271 procedimentos entre eles:
Vasectomia
Tratamentos contra o câncer no útero
Parto
Mastectomia (retirada das mamas)
E exames específicos para a saúde feminina e masculina
Por que da mudança?
A tabela de procedimentos é um documento do Ministério da Saúde que formaliza uma série de tratamentos e mantinha restrições para gêneros.
Em 2021, o Partido dos Trabalhadores (PT) acionou o STF dizendo que as limitações de gênero na lista estavam dificultando o acesso de pessoas trans aos serviços de saúde.
➡️ Por exemplo, uma pessoa que tem a identidade como feminina não poderia passar por exames de próstata, por exemplo, ainda que tivesse mantido a região íntima.
➡️ Ou ainda um homem trans que não tivesse feito a cirurgia de retirada do útero, por exemplo, poderia precisar de tratamentos para o órgão reprodutor, mas com a restrição por gênero da identidade, tinha dificuldade no acesso.
O documento inclui ainda, por exemplo, cirurgias como construção de vagina e amputação peniana, relacionadas à redesignação sexual. O procedimento, no entanto, é feito pelo SUS desde 2008.
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