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  • Foto do escritorPor Folha de Telêmaco

PRF descumpre decisão da Justiça Eleitoral e aborda veículos que transportam eleitores no Paraná

Uma decisão deste sábado do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes (TSE), proibiu, até o término do segundo turno das eleições neste domingo (30 de outubro), qualquer operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) relacionada ao transporte público, gratuito ou não, disponibilizado às eleitoras e eleitores.


Mas mesmo com a determinação da Justiça Eleitoral, a PRF tem feito abordagens em transportes públicos em diversos estados do país, inclusive o Paraná, revelou uma reportagem da Folha de S. Paulo divulgada no começo da tarde de hoje.

A informação foi confirmada pelo Bem Paraná, que apurou a realização de pelo menos 560 ações de fiscalização neste domingo. O número de abordagens neste segundo turno já supera em mais de 70% o número de ações realizadas na primeira etapa do pleito, em 2 de outubro. No Paraná, a PRF já havia feito uma orientação no dia 27 de outubro para que as ações de fiscalização focassem em veículos que transportam passageiros, segundo o órgão “com o intuito de prevenir acidentes de trânsito” e de “verificar possíveis crimes eleitorais, especialmente transporte irregular de passageiros ou dinheiro”.

Outro documento, também da PRF paranaense, recomendava que, não havendo ônibus para serem fiscalizados, o foco passasse a ser vans e demais veículos que transportem passageiros. Diante da situação, que poderia dificultar o deslocamento de eleitores, o Partido dos Trabalhadores (PT) havia protocolado no TSE um pedido para impedir a atuação da PRF para favorecei o presidente Jair Bolsonaro (PL) dificultando o acesso de eleitores de Lula aos locais de votação.


Ontem, então, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, proibiu qualque roperação do órgão relacionada ao transporte público, gratuito ou não, disponibilizado às eleitoras e eleitores. O descumprimento da vedação pode acarretar responsabilização criminal do diretor-geral da PRF, por desobediência e crime eleitoral, bem como dos respectivos executores da medida.

Com os relatos de que a medida judicial estaria sendo descumprida se multiplicando nas redes sociais, o TSE já determinou com urgência que o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, dê explicações sobre as operações policiais realizadas em transporte público de eleitores e ordenou que fosse interrompida “imediatamente” as operações da corporação sobre transporte público de eleitores. Os apontamentos iniciais indicam que a fiscalização estaria acontecendo de maneira mais ostensiva no Nordeste, onde Lula e o PT possuem mais apoiadores – somente em Alagoas, por exemplo, houve pelo menos 82 abordagens somente a ônibus neste domingo. Na noite de ontem, o diretor-geral da PRF chegou a postar em seu Instagram um pedido de voto ao presidente Jair Bolsonaro, mas depois apagou o post. Já na madrugada, Silvinei Vasques assinou um ofício circular dizendo que não cumpriria a ordem proferida pelo TSE.


Com informações do Bem Paraná


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