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  • Foto do escritorPor Folha de Telêmaco

Senhor de Telêmaco Borba participa da entrega da faixa presidencial à Lula

Flavio Pereira é natural de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais do Paraná. Ele mora atualmente em Curitiba, capital do Estado.


No último domingo (01), Flavio participou da entrega da faixa presidencial ao presidente Lula, empossado ao lado de diversos representantes do povo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse do cargo pela terceira vez na tarde de domingo (01). Acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), da primeira-dama, Janja, e de Lu Alckmin, o petista desfilou pela Esplanada dos Ministérios e assinou o termo de posse no Congresso.


Em seguida, Lula recebeu a faixa presidencial no Palácio do Planalto. O adereço foi entregue por cidadãos que representam a diversidade do povo brasileiro: uma criança, um indígena, um negro, uma mulher, um operário e uma pessoa com deficiência.


Em seu primeiro discurso, no Congresso, Lula disse que a democracia foi a grande vitoriosa da eleição ocorrida no último mês de outubro. Entre diversas críticas à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele acusou seu adversário de tentar usar a máquina pública para se manter no poder, em uma campanha "abjeta" e voltada ao ódio.


O presidente ainda elogiou o sistema eleitoral e classificou como corajosa a atuação do Tribunal Superior Eleitoral "para fazer prevalecer a verdade das urnas sobre as violências de seus detratores".


No segundo discurso, já com a faixa, Lula agradeceu seus apoiadores "que enfrentaram a violência política antes, durante e depois da campanha eleitoral" quando "uma minoria violenta e antidemocrática tentava se apropriar do verde e amarelo que pertence a todos os brasileiros".


Mesmo assim, afirmou que vai governar para todos, e não somente para quem lhe confiou o voto. "A ninguém interessa um país em pé de guerra. É hora de reatarmos os laços rompidos por discursos de ódio e disseminação de tantas mentiras. Chega de ódio, fake news, armas e bombas. Nosso povo quer paz. A disputa eleitoral acabou. É necessário unir o país. Não existem dois Brasis", pontuou.


O petista voltou a criticar o "governo desumano" de seu antecessor, a quem atribuiu uma situação de tragédia, com taxas altas de feminicídio, poucas políticas de combate às desigualdades e descaso na educação, saúde e defesa civil.


Nesse momento, o público presente entoou o coro "sem anistia!". Ou seja, cobrando responsabilização jurídica do governo Bolsonaro.


Em ambos os discursos, o presidente ainda destacou pautas da sua campanha, como redução das desigualdades e injustiças sociais, desarmamento da população, o fortalecimento do Bolsa Família, a rigidez contra o desmatamento.


Após o emocionado discurso ao público, Lula foi receber o cumprimento de chefes de estado ou governo estrangeiros.


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, que esteve na cerimônia de posse, elogiou as palavras do novo presidente. "O discurso de posse do presidente Lula dá início à reconciliação do país com a democracia e os direitos fundamentais da pessoa humana", disse o magistrado.


Por Folha de Telêmaco


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